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Cassação do CRM

  • Foto do escritor: Ricardo Stival
    Ricardo Stival
  • 27 de fev. de 2023
  • 11 min de leitura

Atualizado: 23 de jun.

A medicina brasileira vive um momento de crescente rigor na fiscalização ética profissional. Os dados oficiais do Conselho Federal de Medicina revelam uma realidade alarmante: o número de processos ético-profissionais instaurados cresceu 55% entre 2019 e 2023, saltando de 470 para 729 casos anuais. Este aumento exponencial não reflete apenas uma maior vigilância dos órgãos reguladores, mas também a complexidade crescente do exercício médico moderno e as expectativas cada vez maiores da sociedade em relação aos cuidados de saúde.



A cassação do registro profissional representa a pena capital da medicina brasileira. Diferentemente de outras sanções disciplinares que permitem eventual retorno à atividade, a cassação é definitiva e irreversível. Uma vez confirmada pelo Conselho Federal de Medicina, o profissional jamais poderá exercer a medicina no território nacional, independentemente de sua competência técnica, arrependimento ou contribuições anteriores à sociedade.


Os números são reveladores da gravidade desta sanção. Entre 2022 e 2023, dos 1.894 médicos envolvidos em processos éticos julgados pelo CFM, apenas 50 tiveram seus registros cassados - 34 em 2022 e 16 em 2023. Embora represente uma pequena porcentagem do total, cada cassação simboliza o fim de uma carreira construída ao longo de décadas, com impactos devastadores não apenas para o profissional, mas também para sua família e para o sistema de saúde como um todo.


Processo Ético-Profissional: Fases e Procedimentos

O sistema de controle ético da medicina brasileira opera através de uma estrutura hierárquica bem definida, onde os Conselhos Regionais de Medicina atuam como primeira instância e o Conselho Federal como instância recursal. Este sistema, estabelecido pela Lei 3.268/1957, confere aos médicos amplos direitos de defesa, mas também estabelece procedimentos rigorosos que podem culminar na perda definitiva do direito de exercer a profissão.


O processo inicia-se invariavelmente com uma denúncia, que pode ter origem em diversas fontes: pacientes insatisfeitos, familiares, outros profissionais de saúde, instituições hospitalares, Ministério Público, ou mesmo de ofício pelo próprio Conselho. A simples existência de uma denúncia já representa um marco divisor de águas na carreira de qualquer médico, exigindo uma resposta estratégica imediata e tecnicamente fundamentada.


A primeira fase, denominada sindicância, constitui uma investigação preliminar destinada a apurar a procedência da denúncia. Durante este período, que pode se estender por até dois anos, o médico recebe notificação para apresentar sua defesa prévia em prazo que varia entre 15 a 30 dias. É neste momento que se comete o primeiro e mais fatal dos erros: subestimar a importância desta fase inicial.


Muitos profissionais, confiantes em sua inocência ou na aparente fragilidade da acusação, apresentam defesas superficiais, genéricas ou até mesmo optam por não se manifestar. Esta postura representa um equívoco estratégico de proporções catastróficas. A sindicância não é meramente uma formalidade burocrática, mas sim o momento crucial onde se define se o caso será arquivado ou evoluirá para um processo ético formal.


Durante a sindicância, o relator do caso - um conselheiro médico eleito pelos pares - possui amplos poderes investigativos. Pode solicitar documentos médicos, prontuários, laudos, depoimentos de testemunhas e até mesmo determinar perícias técnicas. O médico denunciado, por sua vez, tem o direito de acompanhar todas estas diligências, apresentar documentos, arrolar testemunhas e requerer a produção de provas que julgar necessárias para sua defesa.


A qualidade da defesa apresentada nesta fase inicial frequentemente determina o destino do processo. Uma defesa bem estruturada, que antecipe os questionamentos do relator e apresente fundamentação técnica sólida, pode resultar no arquivamento sumário do caso. Por outro lado, uma defesa frágil ou mal fundamentada praticamente garante a instauração do processo ético formal, onde as chances de absolvição diminuem drasticamente.


Caso a sindicância conclua pela existência de indícios de materialidade e autoria de infração ética, instaura-se o Processo Ético-Profissional (PEP). Esta fase segue ritos semelhantes aos processos judiciais, com direito à ampla defesa, contraditório, produção de provas e julgamento por um colegiado de médicos. O relator tem prazo de até 120 dias, prorrogáveis indefinidamente, para formular seu relatório conclusivo.


Estatísticas de Cassação no Brasil

A análise dos dados oficiais do Conselho Federal de Medicina revela padrões importantes sobre a aplicação da pena de cassação no Brasil. Entre 2010 e 2017, apenas 94 médicos tiveram seus registros cassados em decorrência de 80 investigações - um mesmo caso pode envolver múltiplos profissionais. Estes números representam apenas 3,7% do total de 2.186 médicos que sofreram algum tipo de sanção no período, evidenciando que a cassação é reservada para os casos mais graves.


A distribuição geográfica das cassações também revela aspectos interessantes. O Estado de São Paulo concentra mais de um terço das cassações (33 casos), o que pode ser explicado tanto pelo maior número de médicos registrados no estado (117.995 profissionais, mais de um quarto do total nacional) quanto pela maior atividade fiscalizatória do CREMESP.


Os dados mais recentes mostram uma tendência de estabilização no número de cassações. Em 2022, foram aplicadas 34 cassações entre 1.035 médicos julgados, enquanto em 2023 este número caiu para 16 cassações entre 859 médicos julgados. Esta redução pode refletir tanto uma melhoria na qualidade das defesas apresentadas quanto uma maior cautela dos Conselhos na aplicação da pena máxima.


Particularmente revelador é o fato de que 42% das cassações aplicadas entre 2010 e 2017 foram por omissão de socorro, evidenciando que a violação do dever fundamental de assistência médica é considerada uma das infrações mais graves pelo sistema de controle ético da medicina.


Especialidades Médicas com Maior Incidência de Processos Éticos

A análise das especialidades médicas envolvidas em processos de cassação revela padrões importantes que podem orientar estratégias preventivas específicas. Os dados do CFM para 2023 mostram que certas especialidades apresentam maior vulnerabilidade a processos éticos, seja pela natureza de suas atividades, pelo tipo de pacientes atendidos ou pelas características específicas de cada área.


Nos julgamentos realizados no pleno do CFM - que envolvem os casos mais graves, incluindo cassações e interdições cautelares - a ginecologia e obstetrícia lidera com 23,8% dos casos, seguida pela clínica médica com 11,9% e cirurgia plástica com 9,5%. Esta distribuição não é casual e reflete características específicas de cada especialidade.


A ginecologia e obstetrícia apresenta riscos elevados devido à natureza íntima dos procedimentos, à vulnerabilidade emocional das pacientes e às situações de emergência obstétrica que podem resultar em desfechos adversos. A especialidade também envolve procedimentos de alto risco, como cesarianas e cirurgias ginecológicas complexas, onde complicações podem ter consequências graves.


A clínica médica, por sua vez, aparece frequentemente nos processos éticos devido ao grande volume de atendimentos e à diversidade de condições clínicas que maneja. Médicos clínicos frequentemente atuam como porta de entrada do sistema de saúde, tomando decisões diagnósticas e terapêuticas que podem ter impacto significativo na evolução dos pacientes.


A cirurgia plástica merece atenção especial devido às características específicas desta especialidade. Muitos procedimentos são eletivos e estéticos, criando expectativas elevadas por parte dos pacientes. A comercialização agressiva de procedimentos, a pressão por resultados perfeitos e a natureza mercantilista que por vezes permeia a especialidade contribuem para o maior número de denúncias e processos éticos.


Nos julgamentos realizados nas câmaras do CFM - que envolvem infrações de menor gravidade - a clínica médica lidera com 23,5%, seguida novamente pela ginecologia e obstetrícia com 14,3%. A medicina de emergência aparece com 5,2%, refletindo os desafios específicos do atendimento de urgência, onde decisões rápidas devem ser tomadas sob pressão e com informações limitadas.


Principais Infrações Éticas que Resultam em Cassação

O Código de Ética Médica, atualizado pela Resolução CFM 2.217/2018, estabelece os parâmetros de conduta profissional que, quando violados, podem resultar em sanções que vão desde advertência confidencial até a cassação do registro. A análise dos relatórios anuais do CFM revela quais artigos são mais frequentemente infringidos pelos médicos que enfrentam processos de cassação.


O artigo 38, que veda "desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais", aparece como a infração mais recorrente. Esta violação engloba desde condutas inadequadas durante exames físicos até abusos sexuais propriamente ditos. A gravidade desta infração reside no fato de que atenta contra a dignidade humana e viola a relação de confiança fundamental entre médico e paciente.


O artigo 40, que proíbe "aproveitar-se de situações decorrentes da relação médico-paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou de qualquer outra natureza", representa a segunda infração mais comum. Esta norma visa proteger a vulnerabilidade inerente à condição de paciente, impedindo que médicos se aproveitem desta situação para obter benefícios indevidos.


O artigo 1º, que estabelece o dever de "não causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência", constitui o fundamento ético mais básico da medicina. Sua violação indica falha fundamental na competência técnica ou no cuidado devido ao paciente, representando uma das infrações mais graves do ponto de vista ético.


Particularmente preocupante é a frequência de violações do artigo 30, que veda "usar da profissão para corromper costumes, cometer ou favorecer crime". Esta infração abrange desde a emissão de documentos falsos até o envolvimento em esquemas criminosos, representando uma perversão completa dos objetivos da medicina.


O artigo 80, que proíbe "expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade", merece atenção especial. A falsificação de documentos médicos é considerada uma das infrações mais graves, pois atenta contra a credibilidade de toda a profissão médica e pode ter consequências sociais e legais amplas.


Estratégias de Defesa em Processos Éticos

A defesa eficaz em um processo ético exige muito mais do que conhecimento jurídico tradicional. Demanda compreensão profunda da medicina, familiaridade com protocolos e diretrizes médicas, e principalmente, a capacidade de traduzir conceitos médicos complexos para conselheiros que, embora sejam médicos, podem não ter especialização na área específica em questão.


O primeiro princípio fundamental de uma defesa eficaz é a construção de uma narrativa coerente e tecnicamente fundamentada. Não basta simplesmente negar as acusações ou alegar boa-fé. É necessário demonstrar, através de evidências científicas sólidas, que a conduta do médico estava em conformidade com os padrões aceitos pela comunidade médica na época dos fatos.


Esta demonstração exige um trabalho meticuloso de pesquisa e fundamentação. É preciso identificar as diretrizes médicas aplicáveis ao caso, consultar a literatura científica pertinente e, quando necessário, obter pareceres de especialistas reconhecidos na área. A defesa deve ser capaz de explicar não apenas o que foi feito, mas por que foi feito, demonstrando que as decisões tomadas eram razoáveis e justificáveis do ponto de vista médico.


A documentação médica assume papel central na defesa. Prontuários bem elaborados, com descrição detalhada dos procedimentos realizados, justificativas para as condutas adotadas e registro adequado da evolução do paciente, constituem a melhor defesa possível. Por outro lado, prontuários mal elaborados, com informações incompletas ou inconsistentes, podem condenar até mesmo o médico mais competente.


A gestão das provas representa outro aspecto crucial da defesa. É fundamental identificar precocemente quais documentos e testemunhas podem ser favoráveis ao médico, tomando as medidas necessárias para preservá-los. Documentos podem ser perdidos, testemunhas podem mudar de versão ou se tornar indisponíveis, e a demora na coleta de provas pode ser fatal para a defesa.


A escolha das testemunhas merece atenção especial. Testemunhas técnicas - outros médicos que possam atestar a correção da conduta do acusado - são geralmente mais eficazes do que testemunhas de caráter. No entanto, é fundamental que estas testemunhas tenham credibilidade perante o Conselho e conhecimento específico sobre o assunto em questão.


Perícia Médica nos Processos Éticos

Quando há divergência técnica sobre a adequação da conduta médica, o Conselho frequentemente nomeia peritos para esclarecer os aspectos técnicos do caso. A qualidade e o resultado desta perícia podem determinar o destino do processo, tornando fundamental a participação ativa do médico acusado nesta fase.


O médico tem o direito de acompanhar a perícia, formular quesitos e apresentar assistente técnico. A formulação de quesitos estratégicos, que direcionem a análise pericial para os aspectos favoráveis ao médico, pode ser decisiva para o resultado do processo. Os quesitos devem ser tecnicamente precisos, focados nos pontos controvertidos e formulados de maneira a evidenciar a correção da conduta médica.


A escolha do assistente técnico também merece cuidado especial. Deve ser um profissional com reconhecida competência na área específica em questão, preferencialmente com experiência em perícias e conhecimento dos protocolos médicos aplicáveis. O assistente técnico não apenas acompanha a perícia oficial, mas também pode apresentar parecer divergente, fundamentando tecnicamente a defesa do médico.


Medidas Preventivas para Evitar Processos Éticos

A melhor estratégia para evitar a cassação do CRM é, obviamente, a prevenção. Construir uma prática médica que minimize os riscos éticos e legais exige planejamento, disciplina e conhecimento profundo das normas que regem a profissão médica.


O primeiro pilar da prevenção é a documentação médica exemplar. Todo médico deve desenvolver o hábito de documentar meticulosamente suas atividades profissionais. Prontuários detalhados, com descrição precisa dos sintomas apresentados pelo paciente, raciocínio diagnóstico, justificativas para os tratamentos propostos e registro da evolução clínica, constituem a melhor proteção contra futuras acusações.


A documentação deve incluir também o registro do consentimento informado do paciente. Em procedimentos de maior risco ou complexidade, é fundamental que o médico documente que o paciente foi adequadamente esclarecido sobre os riscos, benefícios e alternativas terapêuticas disponíveis. Este registro pode ser decisivo em caso de complicações posteriores.


O segundo pilar da prevenção relaciona-se ao relacionamento com os pacientes. A maioria das denúncias éticas tem origem em problemas de comunicação entre médico e paciente. Pacientes que se sentem mal atendidos, desrespeitados ou inadequadamente informados são muito mais propensos a apresentar denúncias, mesmo quando não há erro médico propriamente dito.


Desenvolver habilidades de comunicação eficaz, demonstrar empatia e respeito pelos pacientes, e manter-se disponível para esclarecer dúvidas e preocupações são estratégias fundamentais para reduzir o risco de denúncias. Um médico tecnicamente competente, mas com habilidades de comunicação deficientes, está muito mais exposto a processos éticos do que um profissional com competência técnica similar, mas que mantém excelente relacionamento com seus pacientes.


O terceiro pilar da prevenção envolve a educação continuada e a atualização constante. A medicina evolui rapidamente, e condutas que eram aceitas no passado podem se tornar inadequadas à luz de novos conhecimentos. Manter-se atualizado com as diretrizes médicas, participar de congressos e cursos de atualização, e revisar periodicamente os protocolos de atendimento são medidas essenciais para evitar condutas que possam ser questionadas posteriormente.


Análise de Casos de Cassação

A análise de casos reais de cassação, embora preservando o sigilo necessário, oferece lições valiosas sobre os padrões de conduta que levam à perda do registro profissional. Um caso emblemático envolveu um cirurgião plástico que realizou procedimento estético em paciente com contraindicações médicas evidentes. A paciente evoluiu para óbito por complicações previsíveis, e embora o processo criminal ainda estivesse em andamento, o Conselho Regional procedeu à cassação baseando-se na clara violação dos princípios éticos da medicina.


A defesa argumentou que não havia dolo e que se tratava de complicação inerente ao procedimento, mas a análise dos autos revelou negligência grosseira na avaliação pré-operatória e descumprimento de protocolos básicos de segurança. Este caso ilustra como a cassação pode ocorrer mesmo antes da conclusão do processo criminal, baseando-se exclusivamente na análise ética da conduta.


Outro caso relevante envolveu um médico que acumulou múltiplas condenações por infrações aparentemente menores: publicidade irregular, quebra de sigilo médico e exercício irregular da profissão. Embora individualmente estas infrações não fossem gravíssimas, a reincidência levou à aplicação da pena máxima. Este caso demonstra que a cassação pode resultar do acúmulo de condutas inadequadas ao longo do tempo.


Recursos e Instância Federal

O sistema de controle ético da medicina brasileira prevê amplas possibilidades de recurso, permitindo que decisões dos Conselhos Regionais sejam revisadas pelo Conselho Federal de Medicina. Esta estrutura hierárquica oferece uma segunda chance para médicos que se sentem injustiçados, mas também estabelece critérios rigorosos para a reforma de decisões.


Os dados históricos mostram que o CFM tem uma postura relativamente conservadora em relação às cassações. Entre 2006 e 2009, o órgão reverteu 68% das cassações aplicadas pelos Conselhos Regionais, reformando 15 de 31 decisões analisadas. Esta tendência sugere que o CFM exige padrões elevados de fundamentação para manter decisões de cassação.


No entanto, é importante notar que nem todas as cassações chegam ao CFM. Muitos médicos não recorrem das decisões regionais, seja por desconhecimento dos prazos recursais, seja por falta de recursos para custear uma defesa adequada. Esta realidade evidencia a importância de uma defesa técnica especializada desde as fases iniciais do processo.


Análise de Julgamentos

O CRM representa muito mais do que um simples registro profissional. É o resultado de anos de estudo, sacrifício e investimento, e sua perda representa não apenas o fim de uma carreira, mas também o desperdício de todo este investimento pessoal e social. Os dados apresentados neste artigo demonstram que, embora a cassação seja uma sanção relativamente rara, sua aplicação segue padrões identificáveis e, em grande medida, previsíveis.


A análise dos 50 casos de cassação aplicados pelo CFM em 2022 e 2023 revela que esta sanção é reservada para situações de extrema gravidade, envolvendo violações fundamentais dos princípios éticos da medicina. No entanto, também evidencia que muitas cassações poderiam ter sido evitadas com medidas preventivas adequadas e defesas tecnicamente competentes.


O crescimento de 55% no número de processos éticos entre 2019 e 2023 sinaliza um ambiente de maior rigor fiscalizatório, exigindo dos médicos uma postura mais cautelosa e tecnicamente fundamentada. Neste contexto, o conhecimento profundo dos mecanismos de controle ético e das estratégias de prevenção torna-se essencial para qualquer profissional que deseje preservar sua carreira.


A medicina moderna exige não apenas competência técnica, mas também habilidades de comunicação, conhecimento ético e capacidade de documentação adequada. O médico que compreende verdadeiramente estes requisitos e implementa medidas preventivas eficazes está muito melhor preparado para navegar com segurança pelas complexidades do exercício profissional contemporâneo.


Afinal, em uma profissão onde vidas estão em jogo, não há espaço para amadorismo ou improvisação - seja no atendimento aos pacientes, seja na proteção da própria carreira profissional. A cassação do CRM não é um evento aleatório, mas o resultado de condutas específicas que, na maioria dos casos, poderiam ter sido evitadas com conhecimento adequado e planejamento preventivo.

Ricardo Stival é Advogado, Professor de Pós-Graduação de Direito Médico,  Especialista em Ações Judiciais de Erro Médico, Sindicâncias e Processos Éticos no CRM e CRO, com atuação em todo o Brasil
Ricardo Stival - Advogado de Direito Médico

Ricardo Stival - Advogado e Professor de Direito Médico

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